26 de novembro de 2009

Dias contados para o IPL 2010



A expectativa é a melhor possível. O clima é de alegria, entusiasmo, ansiedade e pouca paciência. E não estamos falando da reta final do Campeonato Brasileiro! Mas sim dos poucos (ou muitos) dias que oito universitário de São Luís esperam para a participação do Instituto de Preparação de Líderes (IPL) da Aliança Bíblica Universitária do Brasil (ABUB).


O encontro vai reunir 85 acadêmicos de todo o território nacional, desde Cocal (RO) até sul do Brasil, entre os dias 10 e 29 de janeiro do próximo ano, em Campinas (SP). Serão três semanas de treinamento intensivo, com o tema "Jesus, nossa salvação".


A ABUB é subdivida em seis regiões: Sul, SP/MS, Centro Oeste, Leste, Norte e Nordeste. O Maranhão faz parte da região Norte, com mais sete estados (Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Piauí, Rondônia e Roraima). 


"Temos 12 canditatos (da região) em potencial para irem a Campinas e passarem três semanas sendo preparados para liderar, não somente grupos entre universitários, mas para serem formados e poderem duplicar a visão de Reino, a eveangelização integral e, acima de tudo, o compromisso com Cristo", disse o obreiro da região Norte, Fernando Costa.

Quem quiser ajudar nas despesas dos estudantes, que envolvem passagens e inscrições, basta entra em contato conosco:


  • Adailton Polari       8152 7183
  • Anne Beatriz          8827 1589
  • Caroline Batista      88510423
  • Eduardo Oliveira    8157 1145

25 de novembro de 2009

O convite

Se tem uma coisa que as pessoas gostam de receber é algum tipo de convite, seja para casamento, formatura, festa, emprego, viagem ou namoro. De sorte que esse convite é para proporcionar alguma alegria àquele que o recebe.


Na Bíblia, não encontramos muitos tipos de convites. E os que encontramos não são tão prazerosos. Tomemos o caso de Abraão: antes de se tornar o pai das multidões, o avô de Jacó teve que deixar tudo que planejara (o seu futuro) para seguir uma voz “misteriosa” e ir a um lugar que nunca houvera ido (Gn 12.1-9).

Antes de ser abençoado, Abraão recebeu um convite para deixar a estabilidade e facilidade em que vivia. Ele morava em um local bom de se viver, mas saiu sem saber para onde ia, morando em cabanas com a esposa, o sobrinho Ló e, posteriormente, com o filho Isaac.

Quando convidados por Cristo para deixarem a atividade que faziam e segui-lo pelas ruas e desertos, Pedro e os outros discípulos não receberam nenhuma garantia de segurança, estabilidade ou ausência de doenças. Pelo contrário: teriam um duro caminho, além de deixarem os planos, trabalhos e famílias para seguirem um jovem com ideias “diferentes”. Onde estava o convite para uma vida vitoriosa e “próspera”?!

Não, eles não tiveram uma vida normal, pois foram “presos, apedrejados, tentados, mortos, desamparados, aflitos e maltratados”; não usavam roupas e sapatos da grife, mas “andavam errantes pelos desertos e montes” (Hb 11.36-38).

Quando lança o convite para alguém o seguir, Cristo não promete vida boa, com vitórias, prosperidade, milagres, orações e campanhas respondidas ou a realização de sonhos e projetos. Mas Ele oferece uma cruz e, antes disso, pede que a pessoa morra pra si mesma, deixe suas vontades, colocando-as nas mãos daquele que a criou. Só depois disso, alguém pode seguir e servir a Cristo (Mt 16.24).

Ao longo dos anos, Deus tem feito o mesmo convite a homens e mulheres. Muitos deixaram o emprego e a vida pacata; outros morreram de forma trágica, sendo enforcados ou queimados; alguns morreram na “flor da idade”, deixando famílias ou mesmo nem deixando! E há aqueles que não precisaram deixar nada disso, mas serviram ao Senhor com o melhor que tinham.

Mas o que impulsionou tais pessoas a deixaram seus sonhos, planos e futuro e aceitaram um convite tão árduo?! “E aqueles que dizem isso mostram bem claro que estão procurando uma pátria para si mesmos. Não ficaram pensando em voltar para a terra de onde tinham saído. Se quisessem, teriam a oportunidade de voltar. Mas, pelo contrário, estavam procurando uma pátria melhor, a pátria celestial. E Deus não se envergonha de ser chamado de o Deus deles, porque ele mesmo preparou uma cidade para eles” (Hb 11.14-16)

19 de novembro de 2009

Carta a ABU de Imperatriz

E ao Núcleo da ABU em Imperatriz, escreve:
Isto diz o jornalista (com diploma), o primeiro (secretário da ABU de São Luís) e o último (filho do casal Oliveira); aquele que tem os olhos do Gato Mestre, sorriso de Ben Afleck e barba de Hugh Jackman:

- Eu conheci a tua cidade! Como tu és receptiva e amorosa (uuuuuuu)! Tu me recebeste tão bem na casa de teu servo Epaminomas e me destes comidas (nada) saudáveis, e isto é bom!

Durante uma semana pude aprender mais sobre nossa missão - ou não! Vi como realizas as reuniões e como fazes aliança com pastores e igrejas. Vi como se portas diante de trabalhos como ação social.

Digo a ti, servo Epaminomas: tu és carteiro, mas rico - pelo menos em relação a lipídios, glicídios, carboidratos, livros e patrocinadora oficial da Champions League! Digo mais: eis que em tua casa há uma porta que quando fecha, ninguém abre, e quando abre, não vacile praibói, não deixa fechar novamente!

Oh ABU de Imperatriz! Tu tens um bom gosto musical; escutas coisas leves (Bride, P.O.D., Pearl Jam, Metal Nobre, Oficina G3) e às vezes coisas normais (Brooke Fraser, Hillsong, Vineyard, Vencedores por Cristo).

Como me recebeste em tua cidade, também te receberei em minha terra - ou não! Mas tenho contra ti algumas coisas: pares de escutar Luís Miguel! Procures dormir mais cedo, e ores para o clima melhorar, pois pense num lugarzinho quente e sem vento - é tão calorento, que quando passava nas ruas, as árvores estavam se abanando!

Eis que volto sem demora (antes de IPL)! Guarda o que tens para que nenhum te roube, abestalhado! Ao que vencer (Flamengo, Palmeiras ou São Paulo) será campeão, além de ir para a Libertadores!

Quem tem ouvidos ouça o Mp3 - mas com parcimônia!

P.S.: Neozãããão!!!!!!!!!!!!

16 de novembro de 2009

É preciso perder





Nenhum time de futebol, muito menos o torcedor fanático, deseja ser rebaixado da elite dos torneios. A história, tradição, títulos e conquistas fazem com que essa ideia fique bem distante do pensamento de todos os amantes do futebol.

No entanto, a “queda” pode trazer benefícios e honra aos times e torcedores. Tomemos o exemplo do Palmeiras (caiu em 2002, mas subiu em 2004), Corinthians (desceu em 2007, voltou em 2009) e o recente campeão da série B do campeonato Brasileiro: o Vasco da Gama, que caiu em 2008, mas já volta a disputar a série A em 2010.

A vida cristã é um pouco parecida com esse assunto. Como qualquer torcedor (que o diga os flamenguistas), os cristãos querem sempre vencer! É preciso superar os desafios, problemas e não deixar que isso venha vencer, mas derrotar os “inimigos” e receber os troféus proporcionados aos vencedores. Não há espaço para perdedores!

Em uma sociedade que busca a qualquer preço os resultados instantâneos e a realização dos projetos e sonhos, a Igreja foge de sua responsabilidade e objetivo: a cruz de Cristo. Em muitos púlpitos (que já não são mais púlpitos!) o tema das mensagens são como o desejo do torcedor, que não vê os benefícios futuros da possível queda, mas espera somente vencer!
 
Cristo não viveu, muito menos ensinou, que a vida tem que ser de vitória em vitória, de ganhos e benefícios; Ele ensinou muito mais que isso. Disse que é preciso “renunciar a si mesmo, tomar a sua cruz (problema) a cada dia e, só assim, seguir a Ele”. Ensinou que devemos buscar em primeiro lugar a vontade do Pai, para que não aconteça da forma como queremos, mas “que seja feita a Tua vontade”.

O Sermão do Monte, bem como o lava-pés, o Getsêmane e o Calvário já não são tão atraentes para muitas pessoas. Exemplos como o do jovem rico,de Zaqueu (embora muitos dizem que querem ser subir “como Zaqueu...”) e o “menor no Reino” deixaram de ser citados, e quando alguém fala sobre os tais é para se referir às pessoas do “mundo”.

Nunca na história desse país (como diz o nosso presidente Lula), o Antigo Testamento tem sido tanto usado pelos evangélicos. Tradições israelitas do tempo de Moisés, Samuel e essa galerinha da vanguarda têm sido “reaproveitadas”, principalmente no que diz respeito às conquistas e “benças”: sete dias de jejum para obter a vitória, água abençoada, “profetize a vitória”, “toque na arca ou no altar”, “você foi ungido para vencer e herdar a terra”, “toda a tua descendência será abençoada”, vou lutar com Deus, pois preciso de uma benção e não vou desistir...

No entanto, esquecemos de lembrar outros momentos do Antigo Testamento: quem será capaz de entregar seu filho a Deus como Abraão fizera? Ou mesmo de se machucar ao “lutar” com Deus? Ou até de deixar a casa e os estudos para morar no deserto, longe dos amigos, da vida boa e da família, como fizera Moisés? De ser humilhado como fora José, Davi e tantos heróis da fé?

Pedro, Paulo, Barnabé ou Tiago não chamam tanta atenção para as pessoas de hoje. Para que citar alguém que, mesmo andando com Jesus, vivia errando, negou ao Mestre e depois morreu numa cruz (de cabeça pra baixo)?! Como se espelhar naquele que perseguiu a Igreja e depois viveu de forma “miserável”, sem usar os estudos, títulos, dinheiro ou mesmo a intimidade com Deus, para andar de casa em casa, cidades e países, sendo apedrejado, açoitado e preso, com um final nada feliz, morrendo sozinho?!

Em meio ao sistema maligno que domina o mundo e às ondas “cristãs” que surgem a cada segundo, fazendo forte apelo à não-renúncia e à prosperidade, à libertinagem, ao fim da família e ao homossexualismo, Deus procura os fiéis (Sl 103.6), os verdadeiros adoradores, capazes de deixarem de viver para que o poder e a graça de Cristo reinem e vivam nesses corpos mortais.